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MELASMA

  • Iulle Costa
  • 26 de nov. de 2017
  • 4 min de leitura

O melasma trata-se de manchas, em tons de marrom, que aparecem no rosto ou em áreas como colo e braços e mãos. Um dos principais motivos do aparecimento dessas manchas é a exposição ao calor (mormaço) e ao sol em excesso, mas também pode surgir no período de gestação ou devido ao uso de anticoncepcionais. Essa hiperpigmentação da pele, é decorrente do aumento da melanina que é uma proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA.

Também é conhecido como: cloasma, manchas da gravidez, cloasma gravídico. Quando aparece durante a gravidez recebe o nome de cloasma gravídico. Apesar de ser mais comum em mulheres, também aparecer em homens.

Segundo Dr Drauzio Varella: "Melasma é uma condição crônica e recidivante. Mais frequente nas mulheres em fase reprodutiva, entre 20 e 50 anos, do que nos homens (apenas 10% são afetados), é raro manifestar-se antes da puberdade. São mais vulneráveis as pessoas de pele morena em tons mais escuros, como as africanas, as afrodescendentes, as de ascendência árabe, as asiáticas e as hispânicas que, por natureza, produzem mais melanina, uma vez que possuem melanócitos mais ativos". Acrescento que essa hiperpigmentação também é comum em pessoas de pele clara, descendentes de negros.


A formação dessas áreas escurecidas no rosto exerce impacto negativo sobre a autoestima e a qualidade de vida das portadoras do transtorno. Existem inúmeros tratamentos estéticos que proporcionam resultados satisfatórios, mas vale lembrar que, por seu um dano no DNA celular, o melasma não possui cura, e uma vez que se apresenta a mancha será necessário um tratamento contínuo para amenizar seus efeitos. Por isso não caia na conversa "Posso te vender um tratamento que acaba com essas manchas", o correto é compreender que os tratamentos irão melhorar a regularidade das manchas ou até clarear, mas que será necessário cuidados para toda a vida, pois a cada exposição ao sol ou mormaço, as manchas podem retornar ainda mais pigmentadas.



Tipos histológicos de melasma:


Tomando como base a distribuição de melanina na mancha escurecida, o melasma pode ser classificado nos seguintes tipos:

  • Epidérmico – o depósito de melanina concentra-se na epiderme, camada protetora e superficial da pele, em contato direto com o mundo exterior. Neste caso, o tratamento é mais fácil, o uso de peelings menos agressivos como o de Diamante, o de Cristal, ou o uso de cremes clareadores pode auxiliar.


  • Dérmico – a mancha de melanina atinge a derme, camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoriparas, terminações nervosas.


  • Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme.


Fatores de risco:


Ser mulher em idade reprodutiva e possuir tom de pele mais escuro (fotótipo III e IV) determinado por herança genética são fatores de risco importantes para o aparecimento de melasmas.


Os outros são:

  • Exposição aos raios ultravioleta;

  • Ação de hormônios femininos presentes nos anticoncepcionais orais ou nos esquemas da terapia de reposição hormonal;

  • Gravidez, período em que alterações hormonais estimulam a atividade dos melanócitos ;

  • Disfunção da tireoide;

  • Uso de cosméticos irritantes ou de drogas para tratamento da hipertensão ou epilepsia.


Ainda não foi totalmente esclarecida a causa do aparecimento do melasma. O certo é que a exposição aos raios ultravioleta estimula a atividade dos melanócitos (células especializadas na produção de melanina, pigmento que confere cor à pele), e a melanose (acúmulo de melanina nos tecidos). Prova disso é que, em geral, as lesões características do melasma poupam as áreas do corpo menos expostas ao sol.


Estudos mais recentes também registraram a existência de uma “luz visível” que, embora em menor grau, pode ocasionar aumento na pigmentação característica do melasma e alterar as fibras de colágeno em pessoas geneticamente predispostas. Ela consiste numa forma de radiação eletromagnética correlacionada com a percepção das cores, que os seres humanos conseguem distinguir a olho nu. Outros exemplos desse tipo de radiação é a luz emitida pela tela do computador, do tablet, do celular e da TV, pelos raios laser ou pelas lâmpadas fluorescentes.


Peelings químicos superficiais, que promovem a esfoliação cutânea, são úteis para acelerar o processo de remoção da melanina depositada nas camadas superiores da pele e para facilitar a penetração dos medicamentos tópicos, especialmente nos casos do melasma epidérmico. Quadros que se revelaram refratários à aplicação local de agentes clareadores e ao peeling superficial podem valer-se das terapias com raios laser, visando ao rompimento dos grãos de melanina que serão reabsorvidos e eliminados pelas células do organismo.


Prevenir o quadro:


- Use filtro solar todos os dias e lembre da reaplicação; - Evite a exposição excessiva ao sol e ao calor; - Resfrie a pele sempre que necessário: a aplicação da água termal é uma ótima alternativa; - Utilize proteções físicas, como chapéu e guarda-sol; - Aposte em comprimidos antioxidantes, à base de polypodium leucotomos ou picnogenol, regularmente. Elas ajudam a prevenir os efeitos danosos de radicais livres sobre as células da pele.


Gostou? Deixa seu s2 no final da página e se coloca seu endereço de e-mail na lista de transmissão, sempre que tiver texto por aqui você será avisado(a).


E TEM SURPRESA: Vamos ter vídeo no canal sobre Melasma, vou falar sobre um tratamento oral que esta revolucionando o clareamento dessas manchas, então acompanhe o canal do YouTube: Leve Estilo Leve.


Te vejo por lá! bjuxxxxxxxxxxxx




 
 
 

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